
Tel Aviv sob fogo: mísseis iranianos atravessam defesas de Israel e escalam guerra no Oriente Médio
Redação São Paulo TV de Tel Aviv
Pela primeira vez desde a fundação do Estado de Israel, a capital econômica e militar do país, Tel Aviv, foi diretamente atingida por mísseis balísticos lançados do Irã, provocando explosões no centro urbano, colapsos em edifícios e uma corrida generalizada para abrigos antibombas. A escalada sem precedentes reacende temores de uma guerra regional de grandes proporções.
O ataque iraniano, confirmado pela agência estatal IRNA como parte da “Operação Verdadeira Promessa III”, foi uma resposta direta aos bombardeios israelenses que, nas últimas 48 horas, atingiram instalações nucleares e mataram membros da alta cúpula militar iraniana.
💥 O ataque: escala e impacto

De acordo com fontes das Forças de Defesa de Israel (IDF) e agências internacionais como Reuters, AP e The Times of Israel, mais de 150 mísseis balísticos foram lançados do território iraniano. A ofensiva foi dividida em três levas: duas na tarde de sexta-feira e uma terceira, durante a madrugada de sábado (horário local).
Pelo menos sete mísseis conseguiram atravessar as defesas israelenses – compostas por sistemas avançados como o Arrow 3, David’s Sling e o popular Iron Dome – e atingiram alvos no centro de Tel Aviv, especialmente no bairro de Kirya, onde se localizam instalações militares sensíveis como o quartel-general das Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Ministério da Defesa.
Vídeos divulgados pela imprensa internacional mostram interceptadores sendo disparados no céu escuro da cidade, seguidos por clarões intensos e estrondos, provocando pânico na população.
🏥 Balanço preliminar: feridos e danos
Até o momento, o serviço de emergência de Israel contabiliza:
- 63 feridos: entre eles, 12 em estado grave e uma vítima fatal.
- 11 edifícios danificados, alguns parcialmente destruídos.
- Incêndios em ao menos três pontos da cidade, rapidamente controlados pelos serviços de emergência.
A cidade amanheceu neste sábado com sirenes ainda ativas em Tel Aviv, Jerusalém e Haifa, onde explosões secundárias foram registradas. A orientação das autoridades é que a população permaneça em abrigos subterrâneos.

🎙️ Declarações oficiais: tensão diplomática
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, falou ao país em pronunciamento emergencial:
“Estamos enfrentando uma agressão direta do Irã. A resposta de Israel será firme, coordenada e devastadora. O inimigo cruzou todas as linhas vermelhas.”
Israel Katz, ministro da Defesa, classificou o ataque como “um ato de guerra”:
“A ousadia do regime dos aiatolás em atacar o coração de nossa nação não ficará sem resposta. O Irã pagará um preço muito alto.”
Por sua vez, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, usou canais estatais para confirmar a autoria da ofensiva:
“A resposta da República Islâmica é apenas o início. O regime sionista cometeu um crime ao atacar nossos cientistas e deve agora sentir o gosto da dor. Nenhuma parte de Israel estará a salvo.”
🔥 A origem da escalada: Operação Rising Lion
A ofensiva iraniana é uma retaliação direta à operação lançada por Israel na noite de quinta-feira (12), chamada de “Rising Lion”, que teve como alvo:
- A instalação nuclear de Natanz, considerada estratégica para o enriquecimento de urânio.
- Bases militares ao redor de Teerã e Isfahan.
- Residências de generais e cientistas nucleares.
Entre os mortos estão:
- Mohammad Bagheri – chefe de Estado-Maior das Forças Armadas do Irã.
- Hossein Salami – comandante da Guarda Revolucionária.
- Gholamali Rashid – vice-comandante militar.
- Amir Ali Hajizadeh – líder do programa de mísseis iranianos.
- Além de seis cientistas nucleares, incluindo Fereydoun Abbasi e Mohammad Tehranchi.
Analistas apontam que o ataque israelense visava desestruturar o núcleo decisório do programa nuclear iraniano, num momento em que o Irã se aproximava de enriquecimento de urânio em grau bélico.
🇺🇸 Envolvimento dos EUA
O governo dos Estados Unidos, por meio do Departamento de Defesa, confirmou o reposicionamento de navios de guerra no Mediterrâneo, incluindo o contratorpedeiro USS Thomas Hudner, além de reforço aéreo com caças F-35.
Em comunicado oficial, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, declarou:
“Os EUA estão comprometidos com a defesa de Israel. Estamos monitorando os eventos com atenção e prontos para atuar na contenção da escalada.”
No entanto, a Casa Branca nega envolvimento direto nos ataques israelenses em solo iraniano, embora fontes diplomáticas confirmem “coordenação de inteligência e apoio logístico”.
🌍 Reações internacionais e risco global
A ONU convocou reunião emergencial do Conselho de Segurança, com apelos para uma trégua imediata. O secretário-geral, António Guterres, declarou:
“O risco de uma guerra regional total é real e crescente. É urgente restaurar a diplomacia.”
França, Alemanha, Reino Unido, Rússia e China também pediram contenção. Já Arábia Saudita e Turquia emitiram notas críticas ao Irã e reiteraram apoio a medidas defensivas de Israel.
Enquanto isso, os mercados internacionais reagem:
- Petróleo tipo Brent supera US$ 102 o barril.
- Ouro dispara acima de US$ 2.400 por onça.
- Bolsas em queda, especialmente Tel Aviv, Londres e Nova York.
- Contexto da escalada
O ataque iraniano foi motivado pela Operação Rising Lion, conduzida por Israel no dia 12 de junho, que resultou na destruição de instalações nucleares em Natanz, Fordow e Isfahan, bem como na morte de importantes generais iranianos, incluindo Hossein Salami, Mohammad Bagheri e Amir Ali Hajizadeh en.wikipedia.org+10thetimes.co.uk+10apnews.com+10.
Os EUA reagiram reposicionando navios de guerra no Mediterrâneo Oriental, embora neguem envolvimento direto nos ataques israelenses .
Cenário internacional
Governos e organismos globais, como EUA, Reino Unido, França, Alemanha e ONU, pedem contenção imediata, alertando para risco de desestabilização na região e impacto nos mercados mundiais, com alta no petróleo .
📌 Síntese
Item
Detalhe
Quando?
13 de junho de 2025
O que?
Iran lançou >150 mísseis em retaliação à ofensiva israelense
Resultado
Interceptação majoritária, 63 feridos, 1 morto, danos materais
Resposta israelense
Governo promete retaliação e endurece postura defensiva
Contexto
Escalada entre “Operation Rising Lion” e “True Promise III”
Envolvimento dos EUA
Apoio defensivo, presença militar reforçada
🎥 Vídeo recomendável para veiculação:
🔗 YouTube – Iranian Missile Attack on Tel Aviv (Footage de 13/06/2025)