
O que Bolsonaro fez enquanto esteve na presidência
Da redação São Paulo Bene Correa Com informações do UOL/Folha
Na Presidência, Bolsonaro acumulou uma série de declarações golpistas, provocou crises entre os Poderes, colocou em xeque a realização das eleições de 2022, ameaçou não cumprir decisões do STF e estimulou com mentiras e ilações uma campanha para desacreditar o sistema eleitoral do país.
Após a derrota para Lula, incentivou a criação e a manutenção dos acampamentos golpistas que se alastraram pelo país e deram origem aos ataques do 8 de Janeiro.
Nesse mesmo período, adotou conduta que contribuiu para manter seus apoiadores esperançosos de que permaneceria no poder e, como ele mesmo admitiu, reuniu-se com militares e assessores próximos para discutir formas de intervir no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e anular as eleições.
A defesa de Bolsonaro nega a participação do ex-presidente em crimes e argumenta, entre críticas à denúncia da PGR, que não há provas de ligação entre a suposta conspiração iniciada no Palácio do Planalto, em junho de 2021, e os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.
Bolsonaro e os demais réus foram denunciados por supostamente liderar um plano no fim de 2022 para evitar a posse de Lula à Presidência da República. As principais acusações contra o ex-presidente estão relacionadas à edição de minutas de decreto e tentativa de conseguir apoio dos chefes das Forças Armadas para as iniciativas golpistas.
Todos os oito réus respondem pelos crimes de:
- Golpe de Estado
- Tentativa de abolição do Estado democrático de Direito
- Associação criminosa armada
- Dano qualificado ao patrimônio público
- Deterioração do patrimônio tombado.
Bolsonaro acusado de incentivar aliados
Parte dos crimes atribuídos aos réus tem relação com os ataques de 8 de janeiro de 2023. Segundo a denúncia, a multidão que invadiu as sedes dos Poderes foi incentivada por Bolsonaro e seus aliados para atentar contra o Estado.
Na Presidência, Bolsonaro acumulou: - Uma série de declarações golpistas
- Provocou crises entre os Poderes
- Ccolocou em xeque a realização das eleições de 2022
- Aameaçou não cumprir decisões do STF
- E estimulou com mentiras e ilações uma campanha para desacreditar o sistema eleitoral do país.
Com a vitória do candidato Luiz Inácio Lula da Silva, passou a incentivar a criação e a manutenção dos acampamentos golpistas que se alastraram pelo país e deram origem aos ataques do 8 de Janeiro.
Nesse mesmo período, adotou conduta que contribuiu para manter seus apoiadores esperançosos de que permaneceria no poder. E além disso, como ele mesmo admitiu, reuniu-se com militares e assessores próximos para discutir formas de intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular as eleições.
Bolsonaro nega acusações.
A defesa de Bolsonaro nega a participação do ex-presidente em crimes e argumenta, entre críticas à denúncia da PGR, que não há provas de ligação entre a suposta conspiração iniciada no Palácio do Planalto, em junho de 2021, e os atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023.