Da redação da São Paulo Tv jornalista Bene Correa com informações da Agência de Notícias do Governo de SP
A ampliação do programa SP Mobile para todo o estado de São Paulo, iniciada em 2 de setembro, possibilitou a recuperação de 300 celulares em uma semana.
A nova fase resultou em prisões por receptação e também em entregas voluntárias de aparelhos por cidadãos que, ao receberem o alerta da Secretaria da Segurança Pública (SSP), procuraram a polícia para devolver os dispositivos.
Na terça-feira (9), um homem compareceu ao 11º Distrito Policial (Santo Amaro) para prestar esclarecimentos e devolver um celular adquirido, que possuía registro de furto.
Após diligências, os agentes foram até o local da compra, uma loja na rua Santa Ifigênia, no centro da capital, onde identificaram outro aparelho furtado há 11 dias e encontraram nove celulares sem nota fiscal. O responsável pela loja foi preso em flagrante por receptação e apreensão de objetos.
Também na terça-feira, durante diligências do 8º DP (Brás), um suspeito foi abordado após tentar esconder uma bolsa ao avistar as viaturas. Dentro dela, havia um celular com queixa de furto registrada em outubro do ano passado. Ele foi preso em flagrante por receptação dolosa.
Em Catanduva, no interior paulista, agentes da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) rastrearam um celular roubado por meio do número de Imei. A atual proprietária foi detida em flagrante por receptação, pois havia comprado o aparelho de uma mulher presa.
Segundo o coordenador do SP Mobile, delegado Rodolfo Latif Sebba,, “o envio de notificações é uma das frentes que, somadas às buscas e ações regulares, permitem o recolhimento de dados para subsidiar operações cada vez mais estruturadas contra a cadeia logística do crime”.
O SP Mobile é o primeiro sistema estadual a integrar de forma organizada ações de prevenção e repressão ao furto e roubo de celulares, fortalecendo o enfrentamento ao crime organizado e promovendo mais segurança à população.
O sistema tem como objetivo recuperar aparelhos roubados ou furtados que voltaram a ser ativados por terceiros, muitos deles sem saber que a origem ilícita do celular.