
Mais de 122 mil pessoas são monitoradas por tornozeleira eletrônica
Da redação da São Paulo TV jornalista Bene Correa Com informações do UOL Flash
Os casos de presos monitorados por tornozeleira eletrônica são mais comuns do que se pensa e não se restringem a réus famosos ou políticos corruptos e acusados de atentar contra a Democracia.
Dados do Ministério da Justiça revelam que mais de 122 mil pessoas têm os passos acompanhados pelo aparelho preso ao tornozelo.
Para se ter uma ideia, 13% da população carcerária usam o aparelho, como alternativa à prisão em regime fechado.
O Paraná é o estado com o maior número de presos monitorados: são mais de 17 pessoas com tornozeleira eletrônica.
Em 2020, durante a pandemia, o número de presos vigiados eletronicamente aumentou 332%, já que a Justiça decidiu deixar muita gente fora das prisões para tentar diminuir o contágio entre os detentos.
Critérios
- A decisão de manter o criminoso sob monitoramento é do juiz
- É mais aplicada em casos de crimes leves
- Agressores podem ser obrigados a usar durante vigência de medidas protetivas
- Pode substituir o regime fechado para réus idosos e doentes
- É comum o preso ser monitorado nas saidinhas e nos casos de flexibilização da pena
Curiosidades - O primeiro réu do mundo a ser monitorado usou a tornozeleira para continuar trabalhando
- O aparelho evita prisões provisórias e permite a flexibilização do regime
- A Defensoria Pública do Paraná aponta que o aparelho provoca preconceitos conta os réus e reincidência criminal
- A Defensoria defende acompanhamento dos réus como forma de reinserção socia