
Prefeitura de SP leva natureza às escolas com plantio de miniflorestas urbanas
Da Redação – São Paulo TV
Fonte: SECOM – Prefeitura da Cidade de São Paulo
A cidade de São Paulo segue avançando em ações de sustentabilidade nas escolas públicas. Nesta quarta-feira (23), a Prefeitura de São Paulo renovou o termo de parceria com a organização socioambiental Formigas-de-embaúba para expandir o projeto de educação ambiental que já impactou mais de 8 mil estudantes da rede municipal desde 2021.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (SME), a iniciativa promove o plantio colaborativo de miniflorestas urbanas em unidades escolares, integrando aprendizado prático, regeneração dos ecossistemas e conscientização sobre as mudanças climáticas. Ao todo, 19 escolas já receberam as miniflorestas, que além de funcionarem como salas de aula ao ar livre, ajudam a combater ilhas de calor, melhoram a infiltração da água no solo, produzem alimentos e ampliam a biodiversidade urbana.
Apenas em 2024, 1.976 árvores de 134 espécies diferentes já foram plantadas, graças ao envolvimento ativo da comunidade escolar, professores e estudantes.
A assinatura do novo termo aditivo contou com a presença do secretário municipal da Educação, Fernando Padula, do secretário do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi, da chefe de gabinete da Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, Luciana Feldman, e do diretor da organização Formigas-de-embaúba, Rafael Ribeiro.
“A educação ambiental é um dos compromissos da Rede Municipal e estamos trabalhando para formar jovens protagonistas no enfrentamento aos desafios ambientais”, destacou Fernando Padula.
Rodrigo Ashiuchi reforçou a importância da iniciativa para o futuro da cidade:
“Esta parceria representa mais uma oportunidade de transformar realidades locais e estimular o protagonismo das novas gerações na construção de uma cidade mais verde e resiliente.”
A metodologia da Formigas-de-embaúba envolve vivências educativas coordenadas por educadores ambientais, formação de professores e projetos interdisciplinares inspirados nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para o diretor da ONG, Rafael Ribeiro, o projeto tem potencial de se consolidar como política pública de impacto:
“As miniflorestas são soluções baseadas na natureza que melhoram o bem-estar e a saúde das crianças, sobretudo diante do aumento das ondas de calor. É uma ação que semeia pertencimento, cuidado e transformação.”
As atividades são coordenadas pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da SME, que articula os conteúdos com o Currículo da Cidade, valorizando a interdisciplinaridade e a formação de uma nova consciência ambiental entre os jovens paulistanos.