
Prefeito Ricardo Nunes anuncia R$ 6,3 bilhões em obras que vão transformar o centro de São Paulo com VLT, BRT, boulevard e nova infraestrutura urbana
Por Redação – Diretoria de Jornalismo | São Paulo TV Broadcasting
21 de julho de 2025
A Prefeitura de São Paulo, sob a liderança do prefeito Ricardo Nunes, lançou um ousado e inédito plano de requalificação urbana para o centro da capital. Com investimento estimado em R$ 6,3 bilhões, o pacote de obras contempla a implantação de duas linhas do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), um novo corredor BRT, boulevards arborizados, parques lineares, requalificação do Parque Dom Pedro II e a criação da Nova Esplanada da Liberdade. O conjunto de iniciativas é apontado como o maior esforço de reestruturação urbanística da região central nas últimas décadas.
Além de promover mobilidade limpa, integração social e sustentabilidade ambiental, o plano tem potencial para viabilizar a desativação definitiva do Minhocão até 2029, conforme previsão do Plano Diretor Estratégico.

VLT no coração de São Paulo: novo eixo verde e cultural
Inspirado em modelos de sucesso na Europa, como os sistemas de VLT de Milão e Roma, o projeto prevê a construção de duas linhas de Veículo Leve sobre Trilhos, com trilhos duplos e simples conectando os bairros centrais de Campos Elíseos, Bom Retiro, Brás, Sé e Luz.
Segundo o prefeito Ricardo Nunes, a proposta está diretamente ligada à visão de “um centro mais verde, acessível, conectado e voltado para as pessoas”. O sistema deve transportar até 135 mil passageiros por dia, interligando nove estações de Metrô, duas da CPTM e cinco terminais de ônibus. Com 5 km de extensão, o corredor terá trilhos arborizados, 50 km de calçadas acessíveis e capacidade de reduzir até 20 mil toneladas de CO₂ por ano, transformando mobilidade urbana em política climática.
“Essa é uma São Paulo que protege, que inova e que olha para o futuro. O centro da cidade é o espelho da capital, e estamos colocando nele um novo reflexo de dignidade e progresso”, declarou o prefeito Ricardo Nunes em reunião na Prefeitura no último dia 8.
Prolongamento da Marquês de São Vicente e alternativa ao Minhocão
Outro ponto central do plano é a ampliação da Avenida Marquês de São Vicente, que será estendida da Barra Funda até a Salim Farah Maluf, na Zona Leste, criando um boulevard arborizado com ciclovias, faixas para BRT, carros e motos. Orçada em R$ 1,5 bilhão, a obra deve criar uma nova ligação interzonal e permitir a futura desativação do Elevado João Goulart (Minhocão), prevista para ocorrer até 2029.
Essa transformação viária é acompanhada de políticas habitacionais que garantem 71 mil novas moradias de interesse social na região central, medida considerada essencial por urbanistas para evitar processos de gentrificação e exclusão social.

PPPs e novos espaços públicos
Com foco na revalorização de áreas simbólicas da cidade, a Prefeitura também projeta a requalificação de dois marcos urbanos:
- PPP do Parque Dom Pedro II (R$ 717 milhões): prevê a modernização do terminal de ônibus, criação de galeria comercial, praça urbana e a concessão da área à iniciativa privada por 30 anos. A licitação foi temporariamente suspensa por decisão do Tribunal de Contas do Município (TCM), mas a Prefeitura afirma já ter atendido às adequações exigidas.
- Esplanada da Liberdade (R$ 338 milhões): conjunto de três lajes sobre a Radial Leste, ligando os viadutos Guilherme de Almeida, Cidade de Osaka, Mie Ken e Shuhei Uetsuka. O projeto pretende criar um novo espaço de convivência e integração urbana no bairro da Liberdade, com forte apelo turístico e cultural.

Um novo ciclo de protagonismo urbano
A série de intervenções lançadas por Ricardo Nunes não apenas requalifica a paisagem do centro, mas inaugura um novo ciclo de planejamento urbano inovador, sustentado por mobilidade sustentável, justiça climática, inclusão social e uso estratégico do solo.
O conjunto de obras será licitado ao longo do primeiro semestre de 2026 e a previsão é que as intervenções estejam concluídas em até três anos, impactando positivamente a qualidade de vida de milhões de paulistanos, a dinâmica econômica da região e a imagem da cidade como metrópole global.
Para o arquiteto Pedro Fernandes, diretor da SP Urbanismo, “estamos diante de um novo paradigma de cidade: mais justa, mais inteligente e mais humana”.
Sinais de inovação urbana no centro:
- ✅ Mobilidade intermodal: integração entre VLT, Metrô, CPTM e ônibus
- ✅ Redução de emissões: -20 mil toneladas de CO₂/ano
- ✅ Revitalização patrimonial: Copan, Viaduto do Chá, Sé, Luz
- ✅ Inclusão social: 71 mil moradias de interesse social até 2028
- ✅ Uso do solo inteligente: ocupação mista e densidade planejada
- ✅ Modelo europeu adaptado à realidade paulistana
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