
Na primeira missa de domingo, Leão 14 fala para 100 mil pessoas e pede paz
Da redação da São Paulo TV Domingo Dia das Mães Vaticano pelo Jornalista Bene Corre foto do Vatican News
Na sua primeira celebração dominical após ser eleito Papa, Leão 14 fez a oração de Regina Caeli, em homenagem ao Dia das Mães, comemorado também hoje na Itália. A oração substitui o tradicional Angelus na data comemorativa e no período da Páscoa.
A celebração ocorreu na varanda da Basílica de São Pedro e, segundo o Vatican News, cerca de 100 mil pessoas lotaram a Praça de São Pedro.
Aqui na São Paulo TV, vc pode assistir a Oração do Papa XIV de Domingo e do Dia das Mães imagens Vaticana News e Tradução Globo News (19) Papa Leão XIV dá a primeira bênção dominical a fiéis na Praça de São Pedro – YouTube

O Papa falou por 12 minutos e se emocionou com a multidão. Novamente, Leão 14 citou o Papa Francisco e a mensagem deixada pelo antecessor sobre a necessidade de acolher e apoiar os jovens.
Ensinamentos de Francisco
Leão 14 falou também sobre outras preocupações de Francisco, como a necessidade do fim das guerras. Citou o anúncio de trégua entre Índia e Paquistão e reforçou que “trazia no coração” as vítimas dos conflitos na Ucrânia e da Faixa de Gaza.
“Sinto dor pelo que acontece na Faixa de Gaza. Que haja cessar-fogo imediato, que os socorros humanitários sejam prestados a toda a população civil e que todos os reféns sejam liberados.”, pediu o Papa.
Quem é o Papa Leão 14
Aos 22 anos, bem antes de se tornar padre, se formou matemático. Depois, estudou na Catholic Theological Union em Chicago, graduando-se em teologia. Aos 27 anos, desembarcou em Roma para estudar direito canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino.
Ao longo da vida religiosa, demonstrou compromisso com os pobres e migrantes, mas é crítico à comunidade LGBT.
Logo após a morte de Francisco, o ainda cardeal Prevost disse que havia “muito a fazer” na transformação da Igreja. “Não podemos parar, não podemos retroceder. Temos que ver como o Espírito Santo quer que a Igreja seja hoje e amanhã, porque o mundo de hoje, em que a Igreja vive, não é o mesmo que o mundo de 10 ou 20 anos atrás”, disse ele, no mês passado, ao Vatican News.
“A mensagem é sempre a mesma: proclamar Jesus Cristo, proclamar o Evangelho, mas a maneira de alcançar as pessoas de hoje, os jovens, os pobres, os políticos, é diferente”, alertou o então cardeal Robert Francis Prevost.