Da Redação da São Paulo TV Diretoria de Jornalismo Beatriz Ciglioni e Bene Correa Reprodução: Canal Gov

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, iniciou nesta quarta-feira (27) uma agenda estratégica na Cidade do México que consolida sua trajetória de atuação propositiva e de resultados para a diplomacia econômica brasileira.

Logo no primeiro dia, Alckmin mostrou a força de uma agenda proativa. 🌎🤝 “No primeiro dia da missão no México, assinamos três acordos que vão aprofundar nossa cooperação nas áreas do agro, dos biocombustíveis, fortalecimento comercial e atração de investimentos. Foi um dia mais do que produtivo. Também tivemos um café da manhã com empresários, reuniões no Senado, na Chancelaria e terminamos o dia com o Encontro Empresarial organizado pela ApexBrasil. Amanhã tem mais. Rumo a uma parceria Brasil-México ainda mais forte! 🇧🇷🇲🇽”, destacou.

Ao lado de ministros e representantes da ApexBrasil, Alckmin desembarcou com a clara missão de ampliar mercados, diversificar parceiros e oferecer alternativas sólidas para mitigar os efeitos do “tarifaço” de Donald Trump, que atingiu em cheio as exportações brasileiras para os Estados Unidos. Mais do que uma reação conjuntural, a iniciativa representa a continuidade de um trabalho consistente de reposicionamento do Brasil no cenário internacional.

Logo pela manhã, em encontro com empresários brasileiros e mexicanos, Alckmin reforçou a visão de cooperação entre as duas maiores economias da América Latina. “Investimentos recíprocos, mais comércio, mais emprego, mais oportunidades. É isso que nos move”, afirmou. O discurso foi recebido como sinal de confiança e liderança, evidenciando sua habilidade em construir consensos e abrir novos horizontes.

Na pauta da missão, setores estratégicos como indústria, agronegócio, saúde e tecnologia. A proposta é atualizar e ampliar o Acordo de Complementação Econômica nº 53, assinado em 2002, garantindo a inclusão de novos produtos e serviços. Apenas em 2024, a corrente de comércio entre Brasil e México movimentou US$ 13,6 bilhões — com enorme potencial de crescimento a partir dessa modernização.

O primeiro dia foi marcado por intensas reuniões com lideranças mexicanas, entre elas o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Alejandro Murat Hinojosa, e ministros da Agricultura, Relações Exteriores e Economia. O ponto alto será nesta quinta-feira (28), com a audiência no Palácio Nacional com a presidenta Claudia Sheinbaum, além da entrega das chaves da Cidade do México a Alckmin — gesto que simboliza a importância estratégica da visita.

A missão também ecoa resultados recentes da atuação do vice-presidente na diplomacia comercial. Sob sua condução, o governo já retomou diálogos paralisados, abriu novos mercados e fortaleceu a posição do Brasil como parceiro confiável e competitivo. Apenas no setor agropecuário, foram 409 novos mercados internacionais conquistados desde 2023.

Ao lado de uma comitiva de peso, Alckmin desembarcou na Cidade do México acompanhado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; e pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana. A delegação ainda reúne secretários, técnicos e empresários de diferentes setores estratégicos, reforçando o caráter transversal da missão, que abrange desde o agronegócio e biocombustíveis até saúde, tecnologia e indústria de transformação.

Ao apostar em uma agenda de cooperação ativa, Alckmin mostra que o Brasil não se intimida diante de barreiras externas: reage com diálogo, constrói alianças e abre caminhos. No México, seu protagonismo reafirma que, diante dos desafios impostos pelo cenário global, a melhor resposta brasileira é avançar com confiança, ampliar oportunidades e fortalecer a integração regional.

Linha do tempo – Contribuições recentes de Geraldo Alckmin diante do “tarifaço de Trump”

Abril de 2025

• Após Donald Trump anunciar novas tarifas a países com déficit comercial com os EUA, o Brasil foi inicialmente enquadrado na faixa de 10% de sobretaxa.
• Alckmin liderou reuniões com o setor privado brasileiro e entidades internacionais, defendendo que o país buscasse ampliar mercados e não ficasse refém das medidas americanas.

Agosto de 2025 (início do mês)

• Trump elevou para 50% as tarifas contra 35,6% das exportações brasileiras aos EUA, como retaliação a decisões que, segundo ele, afetariam as big techs americanas.
• Alckmin articulou imediatamente um plano de diversificação comercial, envolvendo diálogos com Canadá e México para ampliar oportunidades para produtos brasileiros.

Agosto de 2025 (meados do mês)

• Participou de reuniões com representantes da AMCHAM Brasil e empresários exportadores, reforçando o compromisso do governo em negociar exceções à tarifa e, ao mesmo tempo, abrir novos mercados.
• Enfatizou a importância de fortalecer a indústria, o agronegócio e a tecnologia como setores estratégicos para superar barreiras externas.

27 de agosto de 2025 – Cidade do México

• Iniciou missão oficial ao México, com encontros com empresários e lideranças políticas, reforçando a visão de cooperação regional como resposta ao protecionismo dos EUA.
• Defendeu a atualização do Acordo de Complementação Econômica nº 53 (ACE-53), ampliando produtos e serviços livres de tarifa.
• Protagonizou reunião com ministros de Agricultura, Relações Exteriores e Economia do México, mostrando disposição em alinhar políticas bilaterais para reduzir impactos tarifários.

28 de agosto de 2025 – Audiência com a presidenta Claudia Sheinbaum

• Ponto alto da missão: audiência no Palácio Nacional, consolidando a mensagem de que Brasil e México, como as duas maiores economias da América Latina, podem responder de forma conjunta e positiva ao cenário internacional adverso.
• Alckmin recebeu as chaves da Cidade do México, símbolo da confiança na parceria estratégica.