SÃO PAULO TV BROADCASTING — REPORTAGEM ESPECIAL INTERNACIONAL
Por Gerencia de Jornalismo Europa | Com colaboração de agências internacionais e correspondentes local
Video da queda https://youtu.be/M6OM4GzDFTk
AHMEDABAD, ÍNDIA | 12 de junho de 2025 — Em um dos acidentes aéreos mais devastadores da última década, o voo AI171 da Air India, operado por um Boeing 787-8 Dreamliner, caiu minutos após decolar da cidade de Ahmedabad com destino a Londres. A aeronave transportava 242 pessoas e colidiu violentamente contra o alojamento de uma faculdade de medicina. A tragédia deixou ao menos 294 mortos, incluindo estudantes no solo. Apenas um passageiro sobreviveu.
🔥 A cena do horror: “parecia uma bomba em pleno campus”
O avião caiu sobre o dormitório estudantil da Meghani Nagar Medical College, a cerca de dois quilômetros da cabeceira da pista. Segundo imagens de câmeras de segurança analisadas pela São Paulo TV, o Boeing perdeu altitude subitamente, inclinou para a direita e atingiu o edifício, explodindo em uma bola de fogo. O impacto gerou uma série de explosões secundárias devido aos 125 mil litros de combustível que a aeronave transportava.
Testemunhas relataram desespero e correria.
“Meu filho tinha ido almoçar no alojamento… ele pulou do segundo andar e sobreviveu com fraturas leves.” — relatou um pai à imprensa local.
O único sobrevivente do voo foi o britânico Vishwash Kumar Ramesh, que ocupava a poltrona 11A. Ele foi retirado dos destroços em estado grave, mas consciente, e segue internado sob cuidados intensivos.
“Só lembro de uma explosão, e de repente estava entre os ferros. Achei que era o fim.” — disse o sobrevivente em depoimento exclusivo ao People.
🚒 Resgate e caos: fogo intransponível e vítimas civis
Equipes da NDRF (Força Nacional de Resposta a Desastres), bombeiros, forças armadas e a polícia estadual foram mobilizadas em menos de 10 minutos. No entanto, o calor extremo e o colapso da estrutura do prédio dificultaram os esforços de resgate. Pelo menos 54 estudantes da faculdade estavam no edifício atingido. Parte deles foi resgatada com vida, mas dezenas não resistiram.
O aeroporto Sardar Vallabhbhai Patel foi fechado por quatro horas, e reabriu em operação parcial.
⚠️ A aeronave: falha crítica logo após a decolagem
O Boeing 787 Dreamliner, matrícula VT-ANB, tinha cerca de 11 anos de operação, com mais de 41 mil horas de voo. A última manutenção foi registrada em fevereiro de 2025. No entanto, dados preliminares apontam que o avião decolou com os flaps e slats recolhidos, uma configuração imprópria para a fase de subida. Isso teria gerado perda de sustentação e a consequente queda.
A caixa-preta foi recuperada e será analisada pelas autoridades da Índia com suporte da NTSB (Agência de Segurança de Transportes dos EUA) e da AAIB britânica.
Especialistas ouvidos pela São Paulo TV apontam para falha humana ou sistêmica:
“É inconcebível que uma aeronave saia do solo sem a configuração de decolagem adequada. Isso precisa ser apurado com transparência.” — afirma o engenheiro aeroespacial Rajesh Singh, do Instituto Indiano de Tecnologia.
🧨 Crise na Boeing: um ciclo que se repete?
Este é o primeiro acidente fatal com o modelo 787 Dreamliner, mas ele se soma a uma sequência preocupante de falhas associadas à Boeing. A fabricante norte-americana já foi protagonista de duas tragédias com o modelo 737 MAX (Indonésia em 2018 e Etiópia em 2019), que mataram mais de 340 pessoas. Há menos de um mês, a empresa fechou um acordo judicial de US$ 243 milhões com o Departamento de Justiça dos EUA para evitar assumir responsabilidade criminal nesses casos.
A nova tragédia pode reverter esse acordo e ampliar o cerco regulatório.
“A Boeing transformou sua cultura técnica em uma cultura de compliance jurídico. Isso tem um preço — e agora ele está sendo pago com vidas.” — diz Gregory Travis, ex-engenheiro da empresa.
As ações da Boeing caíram 9% na Bolsa de Nova York nas horas seguintes ao acidente. A Air India anunciou a suspensão de toda a sua frota Dreamliner até a conclusão da investigação.
👁️ Dor global e resposta política
O primeiro-ministro Narendra Modi decretou luto oficial de três dias e visitará Ahmedabad amanhã. Linhas diretas de apoio foram ativadas em Delhi e Gujarat. O grupo Tata, controlador da Air India, anunciou indenizações de ₹1 crore por vítima (cerca de R$ 620 mil) e apoio psicológico às famílias.
Líderes mundiais se manifestaram, incluindo o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o papa Francisco e o presidente francês Emmanuel Macron, que pediu uma cúpula emergencial sobre segurança aeronáutica internacional.
🗂️ O que está em jogo?
Este não é apenas um acidente. É o retrato de uma indústria que há anos acumula relatos ignorados, alertas de engenheiros silenciados e procedimentos negligenciados em nome da competitividade.
Ahmedabad, cidade histórica e tecnológica da Índia, transforma-se agora no epicentro de uma tragédia global. Estudantes mortos, famílias arrasadas, uma cidade em luto. E a pergunta permanece: quantos acidentes serão necessários para que o setor da aviação volte a colocar a vida humana no centro de seus processos?
📺 A São Paulo TV segue acompanhando diretamente da Índia e dos EUA, com vídeos, análises técnicas, depoimentos exclusivos e um dossiê investigativo que já está em produção.
🎥 Assista:
- Vídeo do momento da queda e explosão https://www.the-sun.com/news/14458529/air-india-plane-crash-ahmedabad
- Entrevista com o único sobrevivente, Vishwash Kumar https://people.com/man-says-he-somehow-survived-air-india-plane-crash
- Resgate e relatos de moradores locais https://indiatimes.com/trending/air-india-ahmedabad-plane-crash-video-shows-locals
- anorama Atual – Notícias Direto de Ahmedabad
- O cenário em Meghani Nagar é de devastação. Estudantes, moradores e equipes de resgate enfrentam uma tragédia de dimensões históricas:
- Aeronave e vítimas: O voo AI171, operando um Boeing 787-8 Dreamliner, caiu pouco após a decolagem do Aeroporto Sardar Patel carregando 242 pessoas. Até o momento, mais de 290 vítimas, incluindo vítimas nos dormitórios, foram confirmadas aljazeera.com+15theguardian.com+15yahoo.com+15.
- Um único sobrevivente: O britânico Vishwash Kumar Ramesh, em 11A, é o único sobrevivente identificado, resgatado com vida apesar das graves queimaduras e fraturas pt.wikipedia.org+2theguardian.com+2en.wikipedia.org+2.
- Incêndio intenso: Estima-se que cerca de 125 mil litros de combustível alimentaram as chamas, que ganharam tamanho e impediam o avanço das equipes de resgate washingtonpost.com+2pt.wikipedia.org+2timesofindia.indiatimes.com+2.
- Vídeos e imagens chocantes: Vídeos mostram o avião despencando lentamente, seguido por explosões e colunas de fumaça que forçaram moradores a correrem em pânico pt.wikipedia.org+1indiatimes.com+1.
- Resposta emergencial: Cerca de sete veículos de bombeiros, ambulâncias, a NDRF, CISF, Exército e polícia foram mobilizados. O aeroporto foi fechado por cerca de quatro horas npr.org+3pt.wikipedia.org+3people.com+3.
- Investigação global: As autoridades recuperaram a caixa-preta e agora conduzem uma investigação conjunta com a participação da NTSB (EUA), AAIB (Reino Unido) e o bureau indiano, buscando entender a falha que permitiu a decolagem com flaps e slats recolhidos .
- Reações oficiais: O primeiro‑ministro Narendra Modi decretou três dias de luto nacional e lidera apoio às famílias. A Air India, pertencente ao grupo Tata, anunciou indenizações de aproximadamente ₹1 crore (cerca de R$ 620 mil) por vítima, além de suporte médico .
✍️ Texto assinado por B Ciglioni
📍 Edição internacional: Bene Correa Samys Montanaro
📡 Coordenação de imagens e dados: André Calio e SP TV News Desk
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